A propósito da inauguração, na sexta-feira passada, da "Casa das Histórias de Paula Rego", em Cascais, local onde a pintora, radicada em Londres, expõe parte da sua obra, perto de 600 peças.
Acabei agora mesmo de assistir à entrevista da pintora no "Câmara Clara", na 2. Simples em palavras, mas díficil de entrevistar. Sei lá... Paula Rego é tão, mas tão estranha como a sua obra.
Lembro-me de fazer cara feia da primeira vez que vi obras dela, incomodou-me a rudeza das mulheres pintadas. Mas eu era muito nova para perceber que a rudeza no feminino não era apenas coisa de quadros estranhos desta pintora estranha. E aqui encaixa na perfeição o "primeiro estranha-se, depois entranha-se". E entranhou. Finalizo esta postagem a simpatizar com a senhora.
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